"O cadáver do Real - se existe algum - não foi descoberto, e não será encontrado em parte alguma. E isto porque o Real não está apenas morto (como Deus está); ele pura e simplesmente desapareceu. Em nosso próprio mundo virtual, a questão do real, do referente, do sujeito e seu objeto, não pode mais ser apresentada."
"...a espécie humana poderia estar se empenhando numa espécie de escrita automática do mundo, dedicando-se a uma realidade virtual automatizada e operacionalizada, onde os seres humanos enquanto tais não têm mais motivos para existir."
"A subjetividade humana torna-se um conjunto de funções inúteis (...) todas as funções tradicionais - a crítica, a política, a sexual, as funções sociais - tornam-se inúteis num mundo virtual."
BAUDRILLARD, Jean. A Ilusão Vital. ed. Civilização Brasileira, 2001.
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