quarta-feira, 24 de março de 2010

Karl Marx e a Ilusão Religiosa

"...o homem faz a religião; a religião não faz o homem. (...) Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido (...) A religião é o suspiro do ser oprimido, o íntimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. É o ópio do povo. A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. O banimento da religião como felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões. A crítica da religião é, pois, a crítica do vale de lágrimas de que a religião é o esplendor."
 
MARX, Karl. Contribuição à crítica da Filosofia do Direito de Hegel. In: Manuscritos Econômico-Filosóficos. trad. Alex Marins. ed. Martin Claret, p.45-46.
 




Nenhum comentário:

Postar um comentário